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O tempo do Expansionismo Europeu

O tempo do Expansionismo Europeu

Alguns pedaços de história...

(no tempo dos descobrimentos portugueses e o expansionismo europeu)

 

A descoberta de novos continentes e a abertura de novas rotas marítimas levaram ao desenvolvimento do comércio à escala mundial. O centro da economia mundial deixou de ser o Mediterrânio e passou a ser o Atlântico.

A ligação entre a Europa e o Oriente passou a fazer-se através da rota do cabo, dominada pelos portugueses. Entre a Europa, a África e a América desenvolveram-se as rotas atlânticas como a rota dos escravos e a rota do comércio triangular.

A rota de Manila, dominada pelos espanhóis, ligava a Europa, a América e as Filipinas através dos oceanos Atlântico e Pacífico. Portugal e Espanha passaram então a deter o monopólio comercial dos produtos orientais e americanos.

Lisboa tornou-se a capital de um império espalhado pela África, Ásia e América. Foram as cidades da Flandres, como a Antuérpia, que passaram a ter um papel importante como entreposto comercial na Europa.

Muitos hábitos e costumes europeus foram alterando-se com o convívio entre os povos. Os novos materiais que circulavam pelas rotas do comércio trouxeram novas modas, alimentos diferentes, animais considerados exóticos, novos medicamentos.

Muitas alterações sentiram-se sobretudo nas famílias mais abastadas. A circulação de produtos pelos diferentes continentes alterou o quotidiano das populações de todo o Mundo. A alimentação tornou-se mais rica com a introdução de novos e variados produtos:

v  Da América, chegaram produtos como o cacau, o feijão, a batata, o tomate, a mandioca, o ananás, o peru e o milho maís;

v  De África, vieram a malagueta e o café, que depois foi levado para o Brasil, tornando-se uma das suas principais produções;

v  Da Ásia, vieram diversas especiarias, o açúcar, o chá e a banana.

Os novos produtos chegados à Europa circulavam depois para outros continentes. Muitas novas plantas foram levadas para a América, como o trigo, a cana-de-açúcar, a vinha, o café, assim como animais domésticos como o cavalo, o boi e a ovelha.

O vestuário dos Europeus foi enriquecendo com tecidos de luxo vindos do Oriente e com joias feitas de ouro e de pedras preciosas do Brasil. Nas casas mais abastadas, existiam madeiras exóticas, mobiliário requintado, objetos de marfim e porcelanas. Também o estilo de vida da corte e dos grupos sociais privilegiados se alterou, devido à abundância de mão-de-obra escrava.

A ciência também evoluiu muito, desenvolveu-se uma nova forma de saber, baseado na EXPERIÊNCIA. Em termos culturais, abre-se uma nova época, o Renascimento.

 

PORTUGAL era um dos países mais ricos do Mundo! O lucro que fora adquirido pelo comércio espalhado pelos diversos continentes enriquecera de tal modo a economia do país.

Mas, Portugal não se desenvolvia em comparação com outros países da Europa. E chega uma altura em que esse comércio entra em crise.

Eis uma questão que surge: Como é possível que a enorme riqueza tivesse desaparecido de um momento para o outro?

É possível! Isto porque todo o lucro obtido, sobretudo pelo comércio no Oriente (especiarias) dominado única e exclusivamente por Portugal, juntamente com o ouro do Brasil, foi gasto de imediato em vestuário e habitações luxuosas, em magníficos monumentos (são exemplos o Palácio de Queluz e o Palácio de Mafra), em ricas embaixadas e ainda em grandes festas e banquetes.

 

A riqueza do Palácio de Queluz e o magnífico Palácio de Mafra (ver em Galeria de Fotos Portugal!, Sub-galeria de fotos Fotografias dos Palácios).

 

O Coche da embaixada ao Papa Cemente XI, de D. João V (constituído maioritariamente por OURO!)

 

D. João V, o Rei Absoluto.